sexta-feira, 29 de abril de 2011

Noam Chomsky: As 10 estratégias de manipulação midiática




1. A estratégia da distração.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas").

2. Criar problemas e depois oferecer soluções.
Esse método também é denominado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.

3. A estratégia da gradualidade.
Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4. A estratégia de diferir.
Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como "dolorosa e desnecessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrificio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.



5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade.
A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".



6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos...



7. Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas").



8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. 
Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.


9. Reforçar a autoculpabilidade. 
Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!


10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem.
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.
 Fonte:
http://wwwcutucandodeleve.blogspot.com/2010/12/noam-chomsky-as-10-estrategias-de.html

Trechos de Meditações - de Marco Aurelio

O imperador Marcus Aurelius nasceu no ano de 121 da Era Cristã. Assumiu o trono em 161, mantendo-o até 180 ao morrer em campanha. Filho de Marcus Anius Verus e Domitia Lucila, com a morte paterna foi criado e educado pelo avô Marcus Anius Verus (sic). Juntamente com Lucius Verus (130/169) foi adoptado pelo imperador Antoninus Pius. Eis aqui uma tradição iniciada por Augustus, de adopção e preparo do herdeiro do trono. Por conta da paternidade adoptiva, encontrei grande disparidade de nomes do imperador filósofo. Os mais estáveis foram Marcus Aelius (diz-se “Élius”) Aurelius Verus por nascimento e Marcus Aelius Aurelius Antoninus pela filiação legal. Como conseqüência da perfilhação tornou-se um dos “Antoninos”, dinastia imperial reinante de 96 a 192, formada, além d’ele, pelos imperadores Nerva, Trajanus, Adrianus, Antoninus, Verus e Commodus.
TRECHOS DO LIVRO
De Vero,  meu avô, a honradez e serenidade. (273)
De meu irmão Severo, o amor à família, à verdade e à justiça (274)
De meu pai, a placidez e a firmeza inabalável nas decisões, fundadas em exames acurados; a indiferênca para com a vaidade de supostas honrarias; o amor ao trabalho e a perseverança; escutar as pessoas capazes de alguma contribuição para o bem comum; a experiência de quando apertar e quando afrouxar;...  ainda, a afabilidade, a amabilidade não fastidiosa...; o não ter muitos segredos; a prudência e o comedimento...;  força e firmeza.
Livro II. 1. Previne a ti mesmo ao amanheccer: “vou encontrar um intrometido, um mal-agradecido, um insolente, um astucioso, um invejoso, um avaro”. Eles devem todos esses vícios à ignorância do bem e do mal.....
15. convença-te... Tudo é opinião
16.... A finalidade dos viventes racionais é obedecer à razão e às leis da mais venerável das cidades e repúblicas.
Livro III.  3... Os vermes mataram Demócrito e vermes de outra espécie a Sócrates.
6. Se encontrar na vida humana um bem mais valioso do que a justiça, a verdade, a temperança, a coragem, em suma, a satisfação de tua inteligência, de um lado consigo mesma, por prover a que sigas em teus atos a razão reta, e de outro com o teu destino, nos quinhões independentes de teu arbítrio – se divisas, digo, um bem mais valioso, entrega-te a ele de todo coração e desfruta essa ventura suprema que descobriste.
7. Jamais aprecies como proveitoso para ti o que algum dia te obrigue a trais  a tua fé, a renunciar ao teu pudor, a odiar, suspeitar, maldizer alguém, a  fingir, a apetecer o que haja mister de paredes e resposteiros.....
Durante a vida toda não terá outra cautela senão a de preservar sua inteligência de toda alteração imprópria do animal racional e social.
10. Recusa tudo mais e retém apenas esses poucos ditames; lembra, ainda, que cada um vive apenas o presente momento infinitamente breeve. O mais da vida, ou já se viveu ou está na incerteza.
12. Se cumprires o dever do momento seguindo a reta razão com zelo, com vigor e de boa vontade, sem intenções secundárias, conservando, porém, em permanente pureza o teu nume, como se estivesses em via de restituí-lo: se a isso ligares a observância do preceito de nada eperar nem evitar, e sim contentar-te da presente atividade conforme com a natureza e da veracidade dos tepos heróicos em tudo quanto disseres e falares, terás vivido feliz. E não há ninguém capaz de impedi-lo.
16. corpo, alma, mente. Do corpo são as sensações; da alma, os instintos; da mente, os princípios.
LIVRO IV – 2. Nada executes ao caso, nem de maneira diversa dos princípios que integram a arte... A lugar nenhum se recolhe uma pessoa com mais tranquilidade e mais ócios do que na própria alma, sobretudo quando tem no íntimo aqueles dons sobre os quais basta inclinar-se para gozar, num instante, de completo conforto; por conforto  não quero dizer senão completa ordem.... Com efeito, com o que te irritas? Com a maldade humana? Reaviva o juízo de quem os viventes racionais nasceram uns para os outros; que a paciência é uma parte da justiça; que não pecam por querer; que tantos já, após ódios ferrenhos, suspeitas, rancores, jazem transpassados pela lança e reduzidos a cinza; e sossega, enfim.
... Sê livre e encara as coisas como um varão, como um ser humano, como um cidadão, como um vivente mortal...
O mundo é mudança; a vida, opinião.
4. Tal qual o nascimento, a morte é um mistério da natureza.
17. Não procedas como se houvesse de durar dez milênios; o fim inevitável pende sobre ti; enquanto vives, enquanto podes, tornaa-te um bom.
26. A vida é breve; é mister desfrutar o presente com prudência e justiça. Sê sóbrio folgando.
31. Estima o pouco de ciência que aprendeste e descansa. Passa o resto da vida como quem confiou aos deuses, de todo coração, tudo que é seu e não fez nenhum homem seu tirano nem seu escravo.
41. “És uma almazinha carregando um cadáver”, dizia Epicteto.
43. O tempo é um rio formando pelos eventos, uma torrente impetuosa.
445. Há sempre afinidade entre o que sucede  e o que precede...
Livro VI – 21. Se alguém pode confundir-me e provar que estou errado em minhas opiniões ou atos, eu mudarei com prazer. Procuro a verdade; ela jamais causou dano a ninguém; dano sofre quem persiste no seu engano e ignorância.
22. Eu cumpro o meu dever. Os outros seres não me inquietam; ou são inanimados, ou irracionais, ou vagantes que desconhecem o caminho.
30. Cuidado para não te cesarizares, para não te imbuíres; isso costuma acontecer. Preserva-te simples, bom, puro, grave, desafetado, amigo da justiça, piedoso, benévolo, afetuoso, firme no cumprimento do dever. Luta por permaneceres tal qual te quis formar a Filosofia. Venera os deuses, socorre os homens..
A vida é breve; fruto único da existência sobre a terra são os sentimentos santos e a prática do bem comum.
38. Reflete amiúde na ligação e relação mútua de tudo que há no mundo. De certo modo, todas as coisas estão entretecidas e , por esse motivo, são amigas umas das outras; com efeito, uma se segue à outra graças à coordenação do movimento e ao concerto, bem como à coesão da substância.
39. Ajusta-te às coisas cujo destino é ligado ao teu; estima os homens cuja sorte está unida à tua; porém, com sinceridade.
44. Ora, o interesse de cada um vai com sua constituição e natureza; a minha é racional e social. Como um Antonino, minha cidade e minha pátria é Roma; como homem, o mundo. Logo, só é um bem para mim o que for útil a essas cidades.
51. Quem ama a glória situa o seu bem numa atividade alheia;  quem ama o prazer, em suas próprias sensações; quem tem inteligência, em seus próprios atos.
53. Habitua-te a dar plena atenção ao que outrem diz e, quanto possível, penetrar na alma de quem fala.
LIVRO VII - 28. Recolhe-te em ti mesmo; o guia da razão, por sua natureza, a si mesmo se basta quando pratica a justiça e por isso mesmo desfruta de calma.
31. Exorna-te com a simplicidade, com o decoro  e com a indiferença a quanto está situado entre a virtude e o vício. Ama o gênero humano. Toma um deus como teu guia.
59. Cava fundo; no fundo está a fonte do bem, capaz de jorrar perenemente, basta que não pares de cavar.
LIVRO VIII – 54. Não se limite a respirar om os outros o ar circundante, mas doravante pensa em conjunto com a inteligência que tudo envolve; a força intelectiva está tão derramada em toda parte e tão distribuída a quem pode servê-la quanto o ar  a quem pode aspirar.

sábado, 9 de outubro de 2010

CRE-SER - POEMA

A cada dia
choro:
morre um pouco
do não-eu
para revelar
o que realmente
sou.

I

Como um pote
quebrando-se
aos poucos
não contém água.
Cacos...
para a descoberta da integralidade
ou rabisco
de meu pema vital,
de uma dor virtualmente
íntima...
frutos caindo
maduros
ca-indo
indo
..

II

Somente a dor
da solidão
libera o canto
original,
uma canção
de fazer dançar
cada átomo
cada fibra
de nosso corpo,
descobrir as dores quânticas
de pensamentos falíveis.

III
Somente a dor
de crescer
transformam as palavras
em caminhos,

os olhos
em contemplação,

as mãos
em amizade,

o coração
em morada digna
de alguém
que quer cre-ser.

IV

Somente a dor
de cre-ser
nos faz conquistar
a paz miocárdica
e a serenidade exterior.

V

Somente a dor
de florescer
nos faz descobrir
o falso espelho
que reflete
uma sombra.

VI

somente a dor
de cre-ser
nos faz perceber
que a maturidade
é uma correnteza
initerrupta,
depois da fonte.

VII
somente a dor de crê-ser
nos faz perceber
os duros golpes do formão,
lascas encobrindo
a forma
informe
da escultura primeira

PCNs 2006

Lá vai o link para baixaar o PCNs 2006 - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf


mais materiais no MEC
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12624%3Aensino-fundamental&Itemid=859

AGORA SIM PCNs 2000

Xiiiii
agora consegui o PCNs - 2000 - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf

PCN 2000

Caros e Caras,

Vê se não esquecem de procurar a leitura dos PCNs DO ANO DE 2000, para a área que nos interessa - linguagens, lngua portuguesa e literatura.

abs

PCNs - 1997 - o que deu o pontapé inicial - fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf

PCNs - bases legais - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf
aprender a conhecer
aprender a fazer
aprender a viver
aprender a ser


PCNs - 1998 - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf


Daqui a pouco mando o de 2000...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Paródias do Alunos de Línguística Aplicada - Ufac

Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava eu mandava asfaltar, com pedrinhas com pedrinhas e pó de brita, para o meu para o meu avô passar.

Batatinha quando nasce esparrama pelo chão, carrego dinheiro no bolso e minha sogra no chaveirão.

Se essa ufac se essa ufac fosse minha eu mandava eu mandava climatizar só meu professor selmo ficar feliz no ar condicionado.

Bairrozinho quando nasce, o tijolo tá no chão, carrego flaviano no bolso e o Tião no caminhão.

Se esta cidade se esta cidade fosse minha, eu mandava eu mandava enfeitar com asfalto bem pretinho pra eu não precisar me atolar.

Batatinha quando nasce esparrama pelo chão melhorias na ufac só depende de união , quanto mais ficarmos unidos nos tornarmos campeão.